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terça-feira, 21 de abril de 2015

Dia 9 - Dresden

No domingo eu ainda fiquei em Dresden, por alguns motivos, primeiro para descansar um pouco, para iniciar o pedal na segunda, segundo porque ainda queria passear e conhecer um pouco mais da cidade e terceiro porque Johannes, que me ofereceu estadia, voltaria para a cidade no final do dia e queria conversar comigo, trocar informações.
Acordei meio tarde, fiz as postagens anteriores e perto do meio dia sai da casa do Nils para andar pela cidade.
Fui ao centro, nas proximidades da igreja da Cruz (Kreuzekirche), onde foi a exposição de bikes especiais no dia anterior, eu havia visto por ali vários restaurantes, fui andando até que achei um que agradou, ao olhar o cardápio, havia eisbein, joelho de porco para os íntimos. Foi o que pedi.


Sai dali e andei mais um pouco pela cidade, ao final voltei a Kreuzekirche, que dessa vez estava aberta para subir até a torre e ter uma vista geral da cidade.


Pelo caminho encontrei a fábrica de Volkswagen em Dresden, o prédio com formato cilíndrico é um depósito de veículos totalmente automatizado, onde os automóveis saem da linha de produção e são colocados em "baias" por robôs, que no momento da venda ou saída retiram o veículo, sem rampas, sem escadas.


Depois, dali fui pedalar na margem do rio Elba, trecho que eu percorreria na segunda-feira para vir à República Tcheca. Parte desse vale é patrimônio da UNESCO, tendo um extenso gramado com castelos e casas antigas. Fui até a ponte azul, famosa em Dresden por ser uma ponte com ancoragem apenas nas margens, sem sustentação no leito do rio.



Terminado o passeio voltei para o apartamento de Nils para arrumar a bagagem, pois logo Johannes chegaria para irmos a sua casa.
No horário combinado ele chegou, fomos até sua casa, onde ele ainda preparou uma sopa e passou uma grande quantidade de informação sobre ciclovias pela Europa, muitas ele já havia pedalado, outras possuía apenas documentação, em todo caso Johannes é referencia em Dresden por possuir uma biblioteca sobre cicloturismo em seu apartamento.

Até aqui, contando os pedais em Hannover até a estação de trem, saída do aeroporto em Frankfurt e afins já havia percorrido cerca de 120km.

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